Sinopse
Dizem que para todas as perguntas existe uma resposta. Tenho que provar, verdadeiramente, que as perguntas não são as respostas. Mas há, de fato, perguntas que dificultam a descoberta da resposta. POR QUE NÓS?, é um deles.
Nos últimos anos de minha vida, minha mãe, que partiu muito nova devido a complicações causadas pela doença de Parkinson, para ajudá-la a superar seus últimos dias, refez alguns versos para que ela os esclarecesse de acordo com sua interpretação pessoal. Ela se perguntou várias vezes: POR QUE NÓS? Diga em voz alta talvez algumas duas. No entanto, eu via essa pergunta nos sus olos o número de vezes que não contei.
A minha mãe sempre nutriu o gosto pelo desenho e pela pintura, expus, ao longo da sua vida, umas duas das suas obras em diversas exposições e galerias. Na tentativa de renascer o amor pela vida que ia escorregar entre os dedos, iniciou uma busca para reativar sua paixão pela arte, na esperança (na esperança...) de que sua essência viesse à tona e é tão útil encontrar essa alegria, enquanto caminhava para o fim de sua jornada terrena, ou pelo menos era o que ele pensava.
Na antiga civilização maiana existia uma expressão que se usava sempre que alguém de um grupo ou entidade familiar estava prestes a morrer. Antes de ser dado ou último suspiro, diziam:
Tenha uma boa viagem!
Detalhes do livro
ISBN/13: 9789897790218
Nº Páginas: 64
Tamanho: 150 x 220 mm
Encadernação: capa mole com abas
Ano de publicação: 2018
Editora: Edições Vieira da Silva
Categoria:Poesia de poetas individuais
Adolfo Carvalho (Autor)
Eu pensei. como ele pensa
Eu não pensei nada. De jeito nenhum, mas de jeito nenhum.
E como você pensa, nada
E não o que você está pensando
Deixe-me dizer-lhe que sou
Ó Adolfo, pessoa, esposo e pai.
Filho, irmão, tio, cunhado e sexo,
De palavras esparsas, contexto denso.
E quem é Adolfo?
eu sou eu.
Eu sou carne e urso,
feito de emoções e versos inesperados,
Sentidos, rasgados, desconstruídos
Cansado.
De olhos abertos,
namorando.
Escrevo ou não falho.
Escrita do falo.
De formação tenho a função para a qual tenho diploma
e dá vida às cicatrizes
Cada uma que multiplica o soma
Dá experiência que acontece.
Ainda pensando, nada e respeitosamente o que você acha?
Crédito em Vida
E não que a cada segundo ela me ensine,
E à noite eu uso um curativo nos pensamentos,
De dia eu contemplava os momentos.
Enquanto eu estava pensando e não pensando. Eu pensei que nem todos.
Porque eu sou Adolfo e nada mais.
Menções à imprensa e outros links:
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Enquanto as mãos ainda tremem
- Autor: Adolfo Carvalho
- Modelo: Enquanto as mãos ainda tremem
- Em stock: Existente
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Etiquetas: Poesia