Sinopse
MAR SEM NOME...
Sua essência não se perderá...
Como me faz bem, ouvir-te...
Perceber nossos lábios, as minhas pulsações...
Naquilo que te é lícito entender...
Saber do coração à suavidade dá à sua pele...
Sinta seu amor; também o mesmo nome...
Quero passar contigo, até chegar às nuvens...
Dando carícias, curtindo os momentos por impulso...
Colado àquela linha eterna, que define o horizonte...
Perceber que você anda descalço entre as pedras...
Tu, memória azul transparente, sem letras...
Pintura a óleo, tem muito mais que sal, dá pra ver...
Tu que cresces intenso, deitado ao premonitório...
Este abrigo é forrado com sinais...
Como um grito de revolta por dizer...
cheirinho pra você...
Que pouco de vento...
Como um lençol d'água, que minha imaginação flutua...
Assomas-Vou te estragar cristalino...
Te quero igual sem precisar do seu assento...
Preciso muito do seu sorriso, mesmo que você esteja ausente...
Acima de tudo, desde que eu tenha a certeza de SENTIR!...
Detalhes do livro
ISBN/13: 9789897366802
Nº Páginas: 92
Tamanho: 150 x 220 mm
Encadernação: capa mole com abas
Ano de publicação: 2016
Editora: Edições Vieira da Silva
Categoria: POESIA
Paulo Galheto Miguel (Autor)
Escrito no meu cabelo
Ao que julgo com base, sem conhecer as causas emergentes das minhas
coisas:
"Quando um dia, depois do abatimento, o Mar contribuir para a praia
como uma vedação, como uma cortina de sombras moribundas, que se estenderá
para além de mim dois limites pelo que pude ver, como um enorme telhado de
espuma que a Alma expande e em minha própria vida, como um impulso se
desvanece, contribuirei comigo mesmo neste instante inevitável, em que
sofrerei, deixando o melhor de mim, portanto sonhando...
Quero que saibas, que a partir de então, jamais tratarei descuidadamente
com dois moribundos ou resignados por destino furtivo, que nunca nasci não
meu íntimo, e ao contrário daquele que não é meu aforismo mais perfeito
considero traiçoeiro e retumbante madrasta!... .
O que me é prometido por direito próprio, endossado como destino oculto,
sempre me estará vinculado por um mistério, que sempre colherei ou viço; com
que conto mante o meu rumor...
Sinto que estarei presente, em qualquer lugar ou lugar nenhum, pela
possibilidade de compartilhar...
Retrucar: em algum momento eu poderia remediar ou eu era mesmo senhor das
minhas próprias voluntades...
Sorrir, foi pra mim desde que desisti de uma ilusão, até que algo melhor do
que eu penso, na hora certa surgiu e fez algum sentido...
Assim que me resignei a crescer, assim como os galhos nas árvores crescem
da mesma forma, mesmo sem a licença de Deus, para dizer aqui que tenho
prisioneiro na vontade, não sou mais estéril que o tempo que foi-me concedido
pelo espírito impiedoso de alguém, muito superior a mim, que no dia em que eu
ceder, me libertei e fui transformando as coisas, aquelas que me fazem
pensar, que foram colocadas, por sua própria culpa, bem acima da minha
imaginação; tudo aqui que dá minha loucura, nunca seja exportado a sua
vontade, pois as orações são dilatadas, aquelas que são verdadeiras...
Assim que pretendo, quanto à vida, representar para mim, mais do que uma
pretensão escolhida, tenho o capricho de ser tudo ou mais do que o tempo e
essa mesma vida me permitir; isso significa que a manhã "dos bons"
sempre virá depois; depois de toda a poeira que, à minha passagem, o meu
rasto cause...
Boas ou más as palavras que me proponho a deixar-te não passarão apenas uma
pulsação expressa em minha vida; na passagem de dizer; tudo aqui que meu
interior é transparente...
A vossa compreensão vai amadurecendo, não há breve silêncio de cada um de
vós, que as minhas palavras sejam lidas, aqui, ou que o melhor de tudo,
possam ir embora, pois sei que o meu próprio eco se trata...
Sim, serei humilde, quem sabe um belo dia, quem sabe, a ponto de reconhecer
em cada um de vocês um sorriso que não é incerto, um instante de escolha,
aquela amarra que me prenderá ao que sempre me falta: aquele abraço; ou você;
ou meu casaco tão amêijoa..."
Bem hajam por mim ouvindoem!...
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