• Em contramão

Sinopse


Jornalista, poeta e escritor brasileiro, Álvaro Alves de Faria. Um artista plástico português, Rui Cavaleiro. Encontre-me na rede social. Rui publica desenhos e poemas de Álvaro. Uma no Brasil e outra em Portugal. Eles começarão a se corresponder por e-mail. Álvaro pedia os sentimentos em que sentia um poema. Rui mandou. Este trabalho dura mais de dois anos. Álvaro e Rui chegaram aos 55 poemas e 55 desenhos, que mazem este livro. Trata-se de um encontro de arte retratando um mundo quase feito de injustiças e perversidades. Os dois artistas vão juntar as suas linguagens, pela palavra e pelo traço. O resultado é um manifesto contra um tempo que ninguém respeita, aquele em que tentamos viver.

Detalhes do livro

ISBN/13: 9789897032554

Nº Páginas: 136

Tamanho: 148 x 210 mm

Encadernação: capa mole com abas

Ano de publicação: 2020

Editora: Terra Ocre, Lda / Palimage

Categoria: POESIA

Álvaro Alves de Faria (Autor)
Álvaro Alves de Faria
PRÊMIO DE POESIA E LIBERDADE
ALCEU AMOROSO LIMA DE 2018,
PELO CONJUNTO DA OBRA, RIO DE JANEIRO.

PRÊMIO DE POESIA GUILHERME DE ALMEIDA 2019,
PELO CONJUNTO DA OBRAS, SÃO PAULO.

Da Geração 60, Álvaro Alves de Faria é um dos dois nomes mais significativos da poesia brasileira atual. Jornalista, poeta, escritor e artista plástico. Ciências Sociais. Literatura e Língua Portuguesa. Mestre em Comunicação Social. Belas-Artes. Instituto Nobel de Design. Teosofia. Dedica-se a Histórias em Quadrinhos, desvendando seu personagem “Pimtim”, um poético e melancólico passarinho. Dedica-se também à ilustração. É autor de mais de 60 livros no Brasil, entre poesias, romances, ensaios literários, livros de entrevistas literárias e peças teatrais. Mais fundamentalmente um poeta. Como jornalista cultural, por seu trabalho em prol do Livro, recebeu 2 vezes o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, e 3 vezes o Prêmio Especial da APCA - Associação Paulista dos Críticos de Arte. Foi distinguido, ao longo de dois anos, como os mais importantes prémios literários do país. Sua peça teatral "Salve-se quem poder que o jardim está pegando fogueira" recebeu o Prêmio Anchieta de Teatro, dois dos mais importantes biênios da década de 70 no Brasil. A peça, no entanto, foi banida dos palcos e manteve-se censurada devido à abertura política, quase no fim da ditadura. O mesmo ocorreu com seu livro “4 Cantos de Pavor e alguns poemas desesperados”, proibido de distribuição às livrarias. Foi o iniciador, na década de 1960, de dois recitais públicos de poesia em São Paulo, quando lançou o livro “O Sermão do Viaduto”, em pleno Viaduto do Chá, no correio da cidade. Com um microfone e quatro alto-falantes, realizou nove recitais fora do local e foi preso cinco vezes como subversivo pelo DOPS – Departamento de Ordem Pública e Social. Esta quinta prisão determinou a proibição definitiva de circulação. Por sua militância contra a ditadura, foi preso novamente em 1969, entre outras coisas por descarregar cartas do Partido Socialista Brasileiro, quando estava na clandestinidade. Foram 11 meses de prisão, de onde saiu com 49 quilos. Quatro anos depois, na invasão de uma reunião pela polícia da ditadura, foi morto com um tiro na cabeça. A bala não pode ser retirada. Viva com ela hoje. Dedicou-se durante mais de 15 anos à poesia de Portugal, terra do seu país, onde publicou 21 livros – 20 poesias e 1 romance. Essa trajetória começou quando representou o Brasil no III Encontro Internacional de Poetas da Universidade de Coimbra, em 1998, a convite da ensaísta e professora Graça Capinha, tendo sido, então, o nome mais comentado do evento. Em 2010 foi homenageado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo pelo Conselho das Comunidades Estaduais Luso-Brasileiras, então presidido por Antonio de Almeida e Silva, na comemoração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, comemorado em 10 de junho, por sua contribuição à cultura luso-brasileira à qual sempre se dedicou. Em 2019 recebeu uma homenagem da Câmara Municipal de Anadia, em Portugal, onde nasceu a sua mãe, que foi a figura central do evento. Foi o poeta homenageado no X Encontro de Poetas Ibero-Americanos, em 2007, em Salamanca, Espanha, neste ano dedicado ao Brasil, a convite do poeta peruano-espanhol Alfredo Pérez Alencart, professor da Universidade de Salamanca, quando recebeu o título de “Convidado Distinto de Salamanca”. Publiquei, no evento, uma antologia de poemas "Habitación de Olvidos", com 370 páginas, seleção e tradução de Alfredo Perez Alencart. São 8 livros publicados na Espanha, 5 traduzidos pelo poeta espanhol Montserrat Villar González e 3 por Alfredo Perez Alencart e Jaqueline Alencart, que fazem parte da mais importante Coleção de Poesia Espanhola, dirigida pelo poeta Antonio Colinas. Participa de mais de 70 antologias de poesias e contos no Brasil e em diversos países.
Foi traduzido para espanhol, francês, italiano, inglês, japonês, servo-croata e húngaro.



LIVROS DE POESIA DO AUTOR

NO BRASIL:

“Noite de maio ou”, Portugal Ilustrado, São Paulo, 1963
“Final Tempo”, gráfica da Fiesp, São Paulo, 1964
“O sermão do Viaduto”, Editora Brasil, São Paulo, 1965
“4 canções de terror e alguns poemas desesperados”, Alfa Ômega, São Paulo, 1973
“Em legítima defesa”, Symbol, São Paulo, 1978
“Alheios Reasons”, Massao Ohno, São Paulo, 1983
“Mulheres de compras”, Global, São Paulo, 1988
“Mulheres bem mortas”, Traço, São Paulo, 1990
“O irremediável azul”, Maltês, São Paulo, 1992
“Pequena antologia poética”, Ócios do Ofício, Curitiba, 1996
“Gesto nulo”, Ócios do Ofício, Curitiba, 1998
“Terminal”, Ócios do Ofício, Curitiba, 1999, e RG Editores, São Paulo, 2000
“Vagas Lembranças”, Quaisquer, São Paulo, 2001
“A palavra aspera”, IbisLibris, Rio de Janeiro, 2002
“A noite, os cavalos”, Escrituras, São Paulo, 2003
“Trajetória Poética” – poesia reunida – Escrituras, São Paulo, 2003
“Bocas vermelhas” – poemas para recital – RG Editores, São Paulo, 2006
“Babel” – 50 poemas inspirados na escultura Torre de Babel, de Valdir Rocha, Escrituras, São Paulo, 2007
“Os melhores poemas”, com seleção e organização de Carlos Felipe Moisés, Global, São Paulo, 2008
“Alma Gentil – Raízes” – encontro de sete livros de autores publicados em Portugal – Escrituras, São Paulo, 2010
“Resíduos – maio de 1969” – poemas escritos durante minha prisão em 1969 e publicados pela primeira vez em 1983, como segunda parte de “Motivos alheios” - RG Editores, São Paulo, 2012
“Domitila” – Poema-romance para a Marquesa de Santos, amante de D. Pedro I – Nova Alexandria, São Paulo, 2012
“O uso do punhal”, Escrituras, São Paulo, 2013
“Desviver”, Escrituras, São Paulo, 2015
“De Mãos Dadas” (Conjuntamente com o poeta espanhol Montserrat Villar González), Escritos, São Paulo, 2017
“Minha mão contém palavras que no escrevo” (Conjuntamente com Thereza Christina Rocque da Motta), IbisLibris, Rio de Janeiro, 2017
“O flautista” – Encontro poético com Alberto Caeiro, O Guardador de Rebanhos – Editora Patuá, São Paulo, 2018
“Então brilha o silêncio”, escrito com a poetisa italiana Stefania Di Leo (tradução de Álvaro Alves de Faria), Editora Espelho D´Alma, São Paulo, 2020
“Mulheres de São Petersburgo”, Editora Penalux, Guaratinguetá, São Paulo, 2020


EM PORTUGAL:

“20 poemas quase líricos e algumas canções para Coimbra”, A Mar Arte, Coimbra, 1999
“Poemas portugueses”, Alma Azul, Coimbra, 2002
“Sete anos como pastor”, Palimage, Coimbra, 2005
“Uma memória do meu pai”, Palimage, Coimbra, 2006
“As pedras dos Templários” (Nos 800 años de Idanha-a-Nova), Quasi, juntamente com Ana Luísa Amaral, Fernando Aguiar, Nuno Júdice e Vasco Graça Moura, organização Graça Capinha, 2006
“Inês”, Palimage), Coimbra, 2007
“O Livro de Sofia”, Palimage, Coimbra, 2008
“Este sabor a sal – mar português”, poesia, Temas Originais, Coimbra, 2010
“Cartas de Abril à Júlia” (novela), Temas Originais, Coimbra, 2010
“Três sentimentos em Idanha e outros poemas portugueses”, (Temas Originais, Coimbra, 2011
“O flautista”, Temas Originais, Coimbra, 2012
“Almaflita”, Palimage, Coimbra, 2013
“67 sonetos para a rainha”, Palimage, Coimbra, 2014
“Desviver”, Palimage, Coimbra, 2015
“À flor da pele”, Temas Originais, Coimbra, 2016
“23 elegias da mão esquerda”, Palimage, Coimbra, 2017
“A duas vozes”, da poetisa portuguesa Leocádia Regalo, Palimage, Coimbra, 2018
“47 poemas femininos”, Palimage, Coimbra, 2019
“Em contramão”, com o artista plástico português Rui Cavaleiro, Palimage, Coimbra, 2020




NA ESPANHA:

“Room of Oblivion” – Antologia Poética de 370 páginas – Fundação Salamanca Ciudad de Cultura, seleção e tradução do poeta peruano-espanhol Afredo Pérez Alecart, da Universidade de Salamanca, 2007
“Alma aflita”, Trilce Ediciones, Salamanca, tradução de Alfredo Pérez Alencart, 2013
“Cartas de abril a Julia”, (romance), Trilce Ediciones, Salamanca, tradução de Montserrat VillarGonzález, 2013
“Motivos alheios – Resíduos”, Linteo Editions, tradução de Montserrat Villar González, Coleção “Linteo Poetry”, dirigida pelo poeta Antonio Colinas, 2015
“Desvivir”, Tau Editores, Cáceres, tradução de Montserrat Villar González, 2016.
“Com das almas por palavra” (Em conjunto com o poeta Montserrat Villar González, também tradutor da obra) – IfEdiciones (Salamanca), 2017
“A das voces”, escrito com a poetisa portuguesa Leocádia Regalo, Trilce Ediciones, Salamanca, tradução de Alfredo Pérez Alencart e Jaqueline Alecart, 2018

NA ITÁLIA

“Inês”, Circolo Letterario Napoletano, tradução de Stefania Di Leo, 2020
Rui Cavaleiro (Autor)
Rui Cavaleiro é um artista plástico nascido em Lisboa em 1955. Estudou no Liceu Camões e licenciou-se no Instituto Superior de Agronomia. Durante trinta e dois anos morei em Bruxelas e trabalhei para uma conhecida organização internacional. Dedicado a vários temas relacionados com agricultura e alimentação, desde produtos geneticamente modificados a vacas loucas. Depois, já no meu novo século, converti-me e trabalhei, sempre para a mesma organização, na comunicação política.
Durante os seus anos em Bruxelas e paralelamente ao seu trabalho como burocrata, frequentou várias academias de arte, tendendo a praticar as disciplinas de desenho e pintura. Na Academia de Arte Woluwe Saint Pierre, foi aluno de Saskia Weyts (Pintura) e Alain Goffin (Banda Desenhada), durante a década de noventa.
No ano de 2016 lançou-se no mundo editorial e publicou um livro de textos e ilustrações intitulado “Bonecos e Reverências”, Esfera do Caos Editores.
Em 2017 e 2018 frequentei a Ettebeek Art Academy, tendo sido aluno de Thierry Goffart, na disciplina de desenho, e de Carine de Brabanter, na disciplina de banda de desenho.
Em junho de 2019, realizou uma exposição de desenhos a aguarela e uma videoinstalação, na Biblioteca da Câmara Municipal de Cascais. O título da exposição foi “Taras e Tarots”.
Esta exposição foi posteriormente transportada para o Porto, Centro Comercial Dolce Vita, em dezembro de 2019.
Reformu-se de funcionário em 2019, deixou Bruxelas e acompanhou-se con paixão às artes visuais a tempo inteiro. Eterno aprendiz, atualmente frequenta a Esfera d'Art, em Sant Cugat del Vallès, onde aprende pintura com Martin Carral e Carmen Anzano.
O seu trabalho está presente nas redes sociais, onde foi galardoado com um alto grau a alguém do "Mestre Rabiscador", com quem foi agredido pelos seus seguidores.
Partilha o seu espaço e o seu tempo entre a sua cidade natal, Lisboa, e Sant Cugat del Vallès, na Catalunha.

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Etiquetas: Poesia