Sinopse
A vigilância ou as visitas na diocese de Braga eram problemáticas. Por um
lado, por ser extenso, por outro, os meios de comunicação não eram os
melhores. Disso se queixava o arcebispo Dom José ao Rei. Ora era a esta
diocese que pertencia também uma extensa Província Transmontana, constituída
por inúmeras populações. Dadas as dificuldades de, com regularidade, ser
visitado pelo próprio arcebispo. Para o preencher, foram as três regiões
transmontanas, sob jurisdição de Braga, regularmente visitadas por três
visitantes. Uma dessas visitas também foi controlada pelo Private. Fomos
ainda escolhidos por eclesiásticos e seis Vigários Gerais, para fiscalizar
diretamente as atividades dos dois párocos, tanto na vertente espiritual como
na vertente temporal. Nessas visitas, serão destacadas as ações diretamente
relacionadas aos templos religiosos. Com a sua construção ou com a sua
restauração e manutenção. Mas não só Eles incluíram preocupações no nível
alfa religioso e dois paramentos. A construção de igrejas ou qualquer outro
edifício de culto carecia de autorização especial do bispo, a quem, no
futuro, pagariam "sensoria". Para as demais igrejas, os visitantes
devem ainda cuidar de exercer vigilância sobre as capelas ou capelas. O visitador
era, geralmente, acompanhado por um pároco confirmado, por um rendeiro, e por
outras pessoas da freguesia, normalmente os eleitos da irmandade ou
confraria, que apontavam como testemunhos os capítulos de visitação. Durante
seu longo deslocamento, por vários meses, ele foi acompanhado por criados. Na
ausência de depoimentos locais, assinavam os servidores.
Além das visitas de Alijó (utilizadas neste Mestrado – 2001 – e sobretudo
no Doutoramento – 2011), deste Vol III, destacam-se ainda, duas grandes
visitas na região:
1 - Visita de D. José de Bragança entre 1746 – 1750 às vilas de Guimarães,
Amarante, Vila Real e Chaves.
2 – A visita então feita à Região de Sobre Tâmega pelo Abade de Santa Cruz
de Sorim da Região de Penafiel, Francisco Mateus Xavier de Carvalho, em
1769.
Destacam-se ainda os argumentos para a formação da Diocese de Vila Real,
bem como as incoerências, e alguns elementos sobre a construção de algumas
igrejas e capelas seiscentistas em vários concelhos da região do
Durian.
Detalhes do livro
ISBN/13: 9789897824531
Nº Páginas: 200
Tamanho: 160 x 235 mm
Encadernação: capa mole com abas
Ano de publicação: 2022
Editora: Mário Brito Publicações Unipessoal, Lda | 5 livros
Categoria: SOCIEDADE E CIÊNCIAS SOCIAIS
Armando Palavras (Autor)
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