Sinopse
Lisboa, Bairro da Bica, ano de 1962 ou 1963. Celestino Comprido, durante o
dia à frente do Armazém de Leilões da Alfândega de Lisboa, durante a noite na
bilheteira do Parque Mayer, está radiante. Reventa-lhe a alma num êtase de
felicidade. E avô!
Lina, a companheira escultural de seu filho Toninho, acaba de dar à luz uma
linda menininha, orgulhosa do pai e, claro, também deste homem vaidoso. Como
seus amigos e colegas? O bat-chapa André do Boné, o sinaleiro polícia Lucas
Dançarino, o ascensorista da Bica Sebastião Canhoto e o tesoureiro das
alfândegas Martim Martins?, e sob vigilância apertada dois agentes da PIDE
Mendes e Antunes, Celestino comemora o bar do galego Barnabé ou evento
abençoado.
Do nosso lado da cidade, na Rua da Guiné, no Bairro das Colónias, Toninho,
ou pai de criação, consome-se no louco afã da sua absorvente profissão de
ajudante de despachante. Tens a disponibilidade do simpático vizinho do
quarto independente, ou do simpático Senhor Chico, vendedor de corrimões,
para acompanhar e animar a chata solidão da tua linda Lina?
A VIDA NÃO É PARA REDES ainda carrega a originalidade da narrativa e é
ironicamente acompanhada de inúmeras notas de fundo que relatam, em registro
paralelo, ruas, lugares, monumentos, costumes antigos, profissões extintas,
acontecimentos, músicas e ambientes do século passado. , que a voracidade do
tempo fez picar.
Detalhes do livro
ISBN/13: 9789897367670
Nº Páginas: 202
Tamanho: 150 x 220 mm
Encadernação: capa mole com abas
Ano de publicação: 2017
Editora: Edições Vieira da Silva
Categoria: HUMOR
Orlando Dinis (Autor)
ORLANDO DINIS nasceu em Lisboa, em meados do século XX.
Cursos económicos no antigo convento de Quelhas, onde ficou patente a sua
manifesta falta de vocação para actividades de cariz materialista. Mais
tarde, porém, fez carreira profissional na extinta Direcção-Geral das
Alfândegas, como fiscal aduaneiro.
Para desfrutar de Lisboa, passeia pelos subúrbios populares da cidade,
guardando na memória, para memória futura, personagens, conjunturas, lugares,
emaranhados e efabulações? Por gostar de livros, entre 1971 e 1977 exerceu o
cargo de director editorial numa empresa da especialidade, deslocando-se
durante vários anos para as feiras do livro de Francoforte e de Nice.
Nesse tempo, por obrigação e prazer, lia livros onde as palavras obscenas,
que hoje se estampam em capa cheia, eram modestamente substituídas por
inócuas reticências. Então comecei a escrever histórias onde essas mesmas
palavras óbvias sustentam ideias imorais e emoções íntimas. Guardei estas
histórias numa gaveta até que, em 2000, decidi publicá-las, em edição de
autor, sob o título de «Contos (ou Fantasmas)».
Desde então tenho escrito várias outras histórias, vendidas à luz em
edições restritas para distribuir como oferta a amigos e familiares: o
romance "Heróis do Mato" (2010), a narrativa "Ciclopropana
Limitada" (2013), a monografia " Lisboa / Cidade ? Corpo e Alma”
(1994), um romance juvenil “Espiões no Solar” (2012), ou um livro de poemas
“Sentimentos Desconexos” (2011)?
Menções à imprensa e outros links:
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