Sinopse
A maior parte deste diário é constituída por reflexões sobre temas de cariz
filosófico, nomeadamente os problemas de Deus, do livre arbítrio, do mal, da
mente e do sentido da vida, que constituem o essencial do mundo do autor.
Nele também tem referências biográficas e alguma poesia.
O autor defende que as piores formas de mal têm a mesma origem – ou quiçá
–, e que não devemos tentar no conceito de liberdade
-explicação arbitrária do mal que normalmente é designado como mal moral.
Caso contrário, o conceito de livre arbítrio é muito vago, pois não é
possível provar que um ato foi realizado livremente ou não. De facto, se uma
pessoa pratica um acto
Para moralmente reprovável, como provar que ela poderia ter praticado outro
ato que não o A? A afirmação “eu escolho fazer mal porque sou livre” não
parece ser uma justificativa convincente para essa escolha. Ou ser livre
sempre agirá da melhor forma possível em qualquer circunstância, como afirmou
Espinosa.
Ou mal pela ação de um mass killer e o que resulta do estouro de um pneu
defeituoso, em última análise, a mesma explicação – ou talvez. Se essa
explicação fosse compreendida por todos, as cadeias não existiriam para punir
criminosos, mas para curar e reeducar suas mentes.
O autor compartilha com Espinosa a opinião de que o Universo é uma
realidade necessária e que, portanto, não foi criado. Ele também acha que
Deus e a Humanidade não podem ser concebidos separadamente porque o amor e a
amizade que os homens dedicam um ao outro é que a ideia de Deus não é uma
realidade.
“Deus chora em cada lágrima de um homem ou de uma mulher, sorri em cada
sorriso, canta em cada canção.” (Amado Nervo, in “Plenitude”, cap. 47)
Detalhes do livro
ISBN/13: 9789897823602
Nº Páginas: 358
Tamanho: 160 x 235 mm
Encadernação: capa mole com abas
Ano de publicação: 2021
Editora: Mário Brito Publicações Unipessoal, Lda | 5 livros
Categoria: DIÁRIOS, CARTAS E DIÁRIOS DE NAVEGAÇÃO
Nelson L. Esteves (Autor)
Nelson Lemos Esteves nasceu em Lisboa, na freguesia de S. Jorge de Arroios,
a 17 de Dezembro de 1941, uma ou duas horas antes da meia-noite. O BI indica
o dia 18 de dezembro porque, para não pagar multa por atraso no registro, ou
para decidir se despedir do nascimento oficial de algumas horas.
Frequentou a Escola Primária da Rua Actor Vale, em Lisboa, de 1948 a 1952.
As suas grandes feiras, que duravam cerca de três meses em altitude, eram
usufruídas na zona do Pisão, perto da vila onde nasceu o seu país, a aldeia
de Passos, na freguesia de S. Cipriano, concelho de Viseu. A casa do Pisão
foi construída na margem esquerda da Ribeira de Asnes e tinha duas oliveiras,
que contribuíram para o sustento da família desde que partiu para viver para
ela. As férias passadas no Pisão, que representavam a libertação da rotina
lisboeta, muito contribuiriam para a formação do seu carácter e sobretudo
para o seu gosto pela vida modesta.
Frequentou o Liceu de Camões de 1952 a 1959 e concluiu em 1965, no
Instituto Superior Técnico, ou curso de Engenharia Electrotécnica. Cumpriu o
serviço militar obrigatório de maio de 1966 a abril de 1969, tendo sido
mobilizado para Angola em fevereiro de 1967. Iniciou a sua atividade
profissional na Radiotelevisão Portuguesa, onde trabalhou de maio de 1969 a
janeiro de 1971. De novembro de 1970 a Living em agosto de 2003, foi
professor no Instituto Superior Técnico.
Menções à imprensa e outros links:
Não há menções para este livro
|